quinta-feira, fevereiro 02, 2012

NOTÍCIAS DO DIA - 02/FEV/2012


Bom dia, boa tarde, boa noite Navegantes,

Mais uma vez focamos o tema Alimentos, hoje acrescido por Dicas de Saúde através da alimentação. Esperamos que aproveitem as dicas e tenham uma vida muiiiittooooo melhor!! 
Não esqueçam de comentar!

Namastê,
Equipe A&J

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Hambúrguer vegetariano ganha sabor de carne

Por Anne Marie Chaker | The Wall Street Journal

Os produtores de substitutos de carne bovina, como peru e "falsas salsichas" para vegetarianos, estão empenhados em imitar mais de perto o sabor e a textura do produto verdadeiro. Eles também estão ajustando o sabor percebido, a sensação que um alimento produz ao ser mastigado. Seu objetivo é conquistar mais consumidores pertencentes ao grupo que os marqueteiros denominam "flexitarianos" - adultos preocupados com a saúde, principalmente, pessoas entre 20 e 30 anos, que compartilham muitas características dos vegetarianos, com uma grande exceção: eles às vezes comem carne. Um novo falso cachorro-quente da Turtle Island Foods, que elabora os produtos Tofurky, proporcionam uma "mordida mais saborosa e substancial", diz o presidente da empresa, Seth Tibbott. O "americaníssimo hambúrguer vegetariano grelhado na chama" da Boca Foods, pertencente à Kraft Foods, tem uma nova receita para proporcionar um "sabor de hambúrguer mais natural", diz Tricia White, vice-presidente de pesquisa, desenvolvimento e qualidade da Boca Foods.


A Garden Protein International - fabricante de substitutos à base de soja, trigo e ervilha - patrocinou, no verão passado, festas em importantes cidades consumidoras de carne, como Chicago e Atlanta, distribuindo amostras grátis e convidando os visitantes a assumir o compromisso de não ingerir carne uma vez por semana. "Cheat on meat" (engane na carne) é um novo slogan. A LightLife Foods, subsidiária da ConAgra Foods que há muito tempo vende uma versão de soja fermentada destinada a vegetarianos pretende, no mês que vem, lançar pratos congelados mais incrementados, à base de soja, como o Amaz'n Asian Sesame Chik'n e Olé Santa Fé Chik'n. "Esses nomes são rótulos convidativos escolhidos de modo que esses produtos não pareçam assustadores para os adeptos da carne", diz Phil DeWester, diretor da marca. O número de produtos alimentícios nos EUA que na embalagem se dizem "não conter carne" cresceu 21%, para 1,198 mil, no ano passado, em comparação com dois anos antes, segundo a holandesa Market Insights Innova. Para muitos consumidores, o termo "substituto da carne" evoca comida de prisão: pão proteinado ou galinha "emborrachada". Mas hoje em dia mais pessoas estão dispostas a dar uma segunda oportunidade. Preocupações com a segurança alimentar e os efeitos ambientais do processamento de carnes e aves desempenham um papel nesse comportamento do consumidor. O interesse em alimentos com baixo teor de carboidratos e a popularidade das barras energéticas também incrementou a percepção das novas fontes de proteínas. "Tudo o que está relacionado com proteínas ganhou enorme evidência", diz Lu Ann Williams, diretora de pesquisas da Innova. Os vegetarianos - pessoas que nunca comem carne, mariscos ou aves - constituem apenas 5% da população, de acordo com o Vegetarian Resource Group, em Baltimore. Mas se incluirmos os "semi-vegetarianos", pessoas que consomem carne em menos de metade das refeições, o número sobe para considerável um em cada oito adultos americanos, segundo a Cultivate Research, empresa de pesquisas de mercado especializada em alimentos vegetarianos. Michael Goose, diretor de marketing da divisão de alimentos refrigerados no Hain Celestial Group, diz que sua marca Yves de "falsos" frios fatiados vêm agora em fatias mais finas na embalagem. O salame é "marmorizado" com uma gordura à base de vegetais e a imitação de presunto tem novos temperos para proporcionar um sabor "mais defumado". Esses produtos agradam gente como David Feder, de Buffalo Grove, que é consultor de nutrição e foi vegetariano durante mais de 12 anos, mas que, recentemente, voltou a comer carne. Nos dias em que quer manter baixa a contagem calórica, ele vai de Hickory BBQ Riblets, da Morningstar Farms, uma subsidiária da Kellogg Co. "É a textura", diz ele. "Você se sente como se seus dentes estivessem penetrando na carne." DeWester, gerente de marca da LightLife, diz que sua marca está tentando atrair mais comedores de carne com a venda de alguns produtos fora da seção de produtos refrigerados. Nos próximos meses, a companhia planeja atacar a seção de produtos armazenáveis em freezers - um ponto crucial de entrada para comedores de carne que ocasionalmente grelham hambúrgueres vegetarianos. Uma nova versão de "smart dog", da LightLife, deverá ser lançada em maio, em tempo para a temporada dos churrascos. A salsicha ficará mais grelhada graças à adição de proteína de ervilha, que ajudará a "resistir melhor ao calor elevado", diz DeWester. A versão anterior, muitas vezes derretia ou formava bolhas. Há quatro novos hambúrgueres, entre eles o Backyard Grill'n e a Mellow Portobello Mushroom. As embalagens dizem "não contém carne" e exibem grandes e suculentos hambúrgueres sob doses generosas de condimentos. A aposta é em que os consumidores que reduziram o consumo de carnes não se libertaram da vontade irresistível de comê-las. O consumo de carne vem diminuindo ao longo das décadas, diz Len Steiner, um consultor econômico em Manchester. O americano médio consumirá 10,4% menos carne em 2012 do que em 2007, de acordo com uma análise de Steiner baseada em dados do Departamento de Agricultura dos EUA, e a carne bovina exibirá as quedas mais acentuadas. Ao mesmo tempo, as vendas de substitutos da carne cresceram 10%, para US$ 276,7 milhões em 2011, em relação a três anos antes, de acordo com o SymphonyIRI Group, empresa de pesquisa de mercado sediada em Chicago. Para alguns consumidores, os substitutos de carnes constituem um alimento saudável e prático. Eles geralmente vêm pré-cozidos, exigindo menos tempo de preparo do que carnes cruas. Mas algumas pessoas preocupam-se com suas longas listas de ingredientes e aditivos. "Eu tenho uma persistente preocupação com o fato de que elas sofreram tanto processamento", diz Shannon Earle, mãe de três filhos em Takoma Park, Maryland, que usa substitutos de carne nas refeições para sua família. Dawn Jackson Blatner, nutricionista em Chicago e autor de "The Flexitarian Diet" (A Dieta Flexitariana), estimula os consumidores a verificar os cinco primeiros ingredientes nos rótulos. "Estão lá legumes, feijão e semelhantes? Ou apenas coisas de que você nunca ouviu falar", diz ela. A maioria dos substitutos de carnes é baseada em soja. Cientistas especializados em alimentos isolam a proteína do feijão e a concentram. Em seguida, num processo denominado "extrusão", as proteínas são realinhadas para que a textura imite a natureza fibrosa dos músculos, a parte que normalmente comemos, diz Phil Kerr, diretor sênior de pesquisas e descobertas na Solae LLC, em St Louis, uma empresa que desenvolve ingredientes à base de soja. O resultado é moldado no que os cientistas denominam "análogo à carne." Isso pode criar obstáculos em termos de paladar, diz Tibbott, da Turtle Island. "Se eu tenho uma queixa em relação ao que tenho visto no mercado é que menos gordura significa mais seco", diz Tibbott, ele próprio um vegetariano. Em abril, a Turtle Island deverá lançar nas lojas Whole Foods (alimentos integrais) em todo o país um cachorro-quente Tofurky melhorado. Em desenvolvimento há um ano, o cachorro-quente inclui novos ingredientes, como proteínas de ervilha, que contribui para criar um sanduíche mais suculento. Muita coisa acontece quando você morde um cachorro-quente. O revestimento oferece resistência aos dentes, que precisam aprofundar a mordida, criando "uma explosão suculenta e saborosa na boca", explica Tibbott. (Tradução Sergio Blum)

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Azeite e óleo de oliva ganham padrão oficial

Regulamento Técnico determina a classificação dos produtos com requisitos de identidade e qualidade

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou nesta quarta-feira (1º) a Instrução Normativa Nº 1 que define padrões oficiais de classificação do azeite de oliva e do óleo do bagaço de oliva. A primeira legislação nacional sobre o tema aborda os requisitos de identidade e qualidade, a amostragem, o modo de apresentação e a rotulagem. De acordo com o coordenador de Qualidade Vegetal do Mapa, Fábio Fernandes, a elaboração do Regulamento Técnico teve início a partir da percepção de que havia demanda para a padronização desses produtos, desde 2008. O azeite e o óleo de bagaço de oliva serão classificados com base em parâmetros como matéria-prima, processos de obtenção, percentual de acidez e tecnologia aplicada para extração, podendo ser enquadrados nos grupos: Azeite de Oliva Virgem, Azeite de Oliva, Azeite de Oliva Refinado, Óleo de Bagaço de Oliva e Óleo de Bagaço de Oliva Refinado. Além disso, também serão especificados por tipo, como Azeite de Oliva Extra Virgem, Virgem e Lampante, sendo este de qualidade inferior, com destinação não permitida diretamente para alimentação humana. Fernandes ressalta que os laboratórios credenciados pelo Mapa passaram por um processo de adequação e estão preparados para atender às exigências do novo regulamento. No processo de importação, caberá aos fiscais verificar os parâmetros de qualidade do produto, com a conferência do que está especificado no padrão vigente. Caso o azeite de oliva ou óleo de bagaço de oliva não cumpra os limites estabelecidos na legislação, serão solicitados testes mais aprofundados para indicar a identificação correta. “A legislação irá proporcionar ao consumidor a informação correta sobre a qualidade dos produtos, pois harmoniza os conceitos e fixa terminologias”, enfatiza o coordenador. Além disso, o novo padrão contribui para o desenvolvimento do setor, evitando fraudes ou a publicação de dados incorretos nas embalagens. A indústria e as importadoras de azeite de oliva e óleos de bagaço de oliva terão 180 dias para se adequarem ao Regulamento Técnico, a partir da data de publicação.

Saiba Mais: Por definição, azeite é o produto obtido somente do fruto da oliveira, excluído todo e qualquer óleo obtido pelo uso de solventes, por processo de re-esterificação ou pela mistura com outros óleos, independentemente de suas proporções. Óleo de bagaço de oliva é o produto obtido do bagaço do fruto da oliveira tratado fisicamente ou com solvente, excluído também todo e qualquer óleo obtido por outros processos.

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Dose diária de leite pode melhorar performance cerebral

Tomar ao menos um copo de leite todos os dias pode não apenas aumentar a ingestão dos nutrientes chaves mais necessários, mas também impactar positivamente a performance de seu cérebro, de acordo com um recente estudo publicado no "International Dairy Journal". Os pesquisadores descobriram que adultos com consumo maior de leite e produtos derivados dele tiveram uma pontuação significativamente maior em testes de memória e funções cerebrais do que aqueles que beberam pouco ou nenhum leite. Quem consumia a bebida era cinco vezes menos propenso a falhar nos exames, comparado a quem não bebia leite. Pesquisadores na Universidade de Maine realizaram testes com mais de 900 homens e mulheres com idade entre 23 e 98 anos. Os exames incluíam visão espacial, exercícios de fala e memória. O estudo também acompanhou os hábitos de consumo de leite dos participantes. Nas séries de oito diferentes medidas de performance mental, independentemente da idade e através de todos os testes, os que beberam ao menos um copo de leite por dia tinham vantagem. Os benefícios persistiram mesmo depois do controle de outros fatores que podem afetar a saúde do cérebro, incluindo a saúde cardiovascular, estilo de vida e dieta. Na verdade, quem bebia leite tendia a ter uma dieta mais saudável. Além dos diversos benefícios, como o fortalecimento dos ossos e a saúde cardiovascular, o potencial de evitar o declínio mental pode representar um benefício a mais, com grande potencial de impacto sobre o envelhecimento da população. Enquanto mais estudos são necessários, os cientistas sugerem que alguns dos nutrientes do leite podem ter um efeito direto sobre a função do cérebro e que "mudanças de estilo de vida facilmente implementáveis que os indivíduos podem adotar apresenta uma oportunidade de retardar ou prevenir a disfunção neuropsicológica". Os benefícios para o cérebro são apenas mais uma razão para começar o dia com leite com baixa quantidade ou sem gordura. As Diretrizes Dietéticas para os Americanos de 2010 recomendou três copos de leite com baixa ou sem gordura por dia para adultos.

Fonte: MilkPoint
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Estudo: leite enriquecido ajuda pessoas com gota

Um estudo apoiado pela cooperativa neozelandesa Fonterra e publicado na semana passada no British Medical Journal Annals of the Rheumatic Diseases mostrou que uma dose diária de leite desnatado enriquecido com dois ingredientes de valor agregado naturalmente encontrados nos produtos lácteos (glicomacropeptídeo e gordura do leite G600) pode reduzir a frequência e a intensidade da gota. Este é o primeiro experimento clínico a estudar a intervenção dietética na gota e foi conduzido pela doutora Nicola Dalbeth, da Universidade de Auckland em conjunto com pesquisadores do Centro de Pesquisa da Fonterra e o Departamento de Medicina da Universidade. Dalbeth disse que os resultados do estudo representam boas notícias à milhões de pessoas em todo o mundo que sofrem com a gota - a forma mais comum de artrite inflamatória e doença associada com extrema dor nas articulações. "Embora a gota seja bastante vista como uma doença nutricional, até agora não existem estudos clínicos que mostrem os impactos positivos da intervenção dietética", disse ela. "Essa descoberta tem potencial de dar maior controle para os pacientes e poderá se tornar uma ferramenta muito útil no controle contínuo da gota". A pesquisa foi direcionada pela divisão de Ingredientes Premium da Fonterra, que patenteou o uso de dois ingredientes e está atualmente investigando oportunidades de trazer essa nova solução para as pessoas que sofrem da doença em todo o mundo. Um grupo de 120 pessoas que sofriam de gota participou do estudo de três meses que analisou a frequência e intensidade das crises de gota. Os resultados mostraram que aqueles que receberam o leite desnatado enriquecido tiveram uma redução significantemente maior nas crises comparado com dois grupos controle, e apresentaram melhoras com relação à intensidade da dor.

Fonte: MilkPoint
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Anvisa proíbe suplemento anunciado como emagrecedor

Segundo a Vigilância Sanitária, nome do produto Max Burn, da empresa Hilê, induz o consumidor a erro ao ligá-lo à perda de peso

JOHANNA NUBLAT
DE BRASÍLIA

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibiu ontem a produção e a venda do suplemento alimentar Max Burn, fabricado pela empresa Hilê Indústria de Alimentos. Denúncias recebidas pela agência ligaram o Max Burn -divulgado na internet como potente emagrecedor- ao produto "psyllium e quitosana com biotina sabor menta em cápsula", registrado pela indústria Hilê. A empresa tem autorização na Anvisa para comercializar essa substância sob nomes como "Nutralogistic", "Mega 21" e "Sete Semanas". O problema, afirma a Anvisa, é que foram negados pedidos da Hilê para que o produto fosse vendido com nomes que podem induzir o consumidor a pensar que o alimento faz emagrecer. Entre as marcas cujo uso é negado à empresa estão MaxBurn, Fatburn, Ultraslim e Dieta Show, informou a Vigilância Sanitária. "Pode-se considerar que o alimento em questão está devidamente registrado na Anvisa. Entretanto, deve-se considerar que a empresa incorre em irregularidade por divulgá-lo com marca não autorizada por esta agência, o que pode gerar erro ou engano ao consumidor", diz nota da Anvisa. Em rápida busca na internet, a reportagem encontrou um site de publicidade do Max Burn, que diz: "Uma solução eficaz para muitas mulheres (e homens!) que buscam entrar em forma e afastar de vez as indesejadas gordurinhas. Combinando intensa queima de calorias e um efetivo bloqueio de carboidratos, Max Burn definitivamente é uma das grandes novidades para o verão 2012." O site apresenta o número de registro de inscrição da Hilê junto à Anvisa. Segundo a agência, a Hilê fica sujeita a sanções por infração sanitária, como advertência e multa, se descumprir a determinação.

Empresa diz que nome é usado indevidamente

A Hilê afirmou em nota que qualquer produto denominado MaxBurn vendido hoje não é de sua responsabilidade. A empresa já comercializou o alimento com esse nome, mas não o faz mais desde que recebeu uma notificação da Anvisa. A companhia depois mudou o nome do produto para Fitns, mas também já retirou o alimento do mercado, no ano passado. A Hilê diz que o MaxBurn é vendido por empresas que se apropriaram indevidamente do nome, do registro e até do rótulo do produto, e já pediu que a venda seja suspensa.

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